Internação Voluntária e Involuntária: Qual é a Diferença e Quando Cada Uma É Indicada?

Internação Voluntária e Involuntária: Qual é a Diferença e Quando Cada Uma É Indicada?

Internação Voluntária e Involuntária: Qual é a Diferença e Quando Cada Uma É Indicada? Quando uma pessoa que amamos está enfrentando a dependência química e se recusa a buscar tratamento, surgem dúvidas difíceis: é possível internar alguém contra a vontade? Quais são os direitos legais envolvidos?

Neste artigo, você vai entender a diferença entre internação voluntária e involuntária, quando cada uma é indicada e como buscar ajuda em Salvador com total segurança e amparo legal.

📌 O que é internação voluntária?

A internação voluntária acontece quando a própria pessoa reconhece seu problema com álcool ou drogas e aceita iniciar o tratamento.

✅ Características:

• O paciente assina um termo de consentimento;

• Pode interromper o tratamento quando desejar, salvo em casos de risco;

• Tem mais chances de recuperação pela colaboração ativa.

🔎 Quando é indicada?

• Quando o paciente está em fase de aceitação;

• Após crises ou overdoses que geram arrependimento;

• Quando há apoio da família e desejo de mudança.

📌 O que é internação involuntária?

A internação involuntária é feita sem o consentimento do dependente químico. É amparada pela Lei nº 13.840/2019 e indicada quando a pessoa representa risco real à sua vida ou à de terceiros, ou não consegue tomar decisões conscientes sobre sua saúde.

✅ Características:

• Solicitada por familiares/responsáveis;

• Avaliação médica obrigatória;

• Comunicação ao Ministério Público em até 72 horas;

• Duração máxima inicial: 90 dias (com reavaliação).

🔎 Quando é indicada?

• Em casos de surtos, agressividade ou tentativas de suicídio;

• Quando o uso de drogas está completamente fora de controle;

• Após diversas recusas de ajuda.

🔍 Internação: escolha com base em sinais concretos

Perguntas para refletir antes de decidir:

• A pessoa tem consciência da própria situação?

• Já tentou tratamento anteriormente?

• Está colocando a própria vida ou a de outros em risco?

• Está em negação profunda sobre o vício?

Se a resposta for “sim” para uma ou mais dessas perguntas, a internação involuntária pode ser a única forma de interromper o ciclo da dependência.